o braço esquecido deu agora lugar à mão esquecida pousada no balcão.
o braço esquecido esquece-se dentro da camisa aos quadrados
azul-céu
aprisionado num balcão de café.
lá fora (es)corre-se a vida em três cruzamentos. um instante
em que já não está
o rio,
num longe-perto, um azul-noite líquido, esvaído em cintilantes monotonias
recolhidas
as minhas agonias
ai de mim
(maria)