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19/04/2013

cena 2



o braço esquecido deu agora lugar à mão esquecida pousada no balcão.
o braço esquecido esquece-se dentro da camisa aos quadrados

azul-céu

aprisionado num balcão de café.

lá fora (es)corre-se a vida em três cruzamentos. um instante
em que já não está

 o rio,

num longe-perto, um azul-noite líquido, esvaído em cintilantes monotonias

recolhidas

as minhas agonias
ai de mim


(maria)

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Gostei das 2 cenas.
Escreves uma delícia. Adoro ler-te.
Beijo, minha amiga querida.

MariahR disse...

E eu adorei a tua visita, Nilson.
Adoro sempre.
Beijo grande em ti.

Nilson Barcelli disse...

Maria, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijinhos.

Nilson Barcelli disse...

E aqui também não...
Beijo, querida amiga MariahR.